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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Ai que bonitinho!

O título desta postagem tem tudo a ver com o que irá ser dito abaixo. Essa semana, mais exatamente no dia 06, estava voltando (a pé, próximo ao trabalho) do meu horário de almoço, quando me deparo com três mulheres na minha frente conversando quando atravessavam a rua. Pararam na calçada para aguardar a passagem dos carros e eu com muita pressa as ultrapassei. Estava eu com a minha roupa de todos os dias de trabalho: calça, sapato e camisa social. E quando de repente ouço as seguintes frases das mulheres: “olha que lindinho”; “ai que bonitinho”; “olha a roupinha dele”; “quero um desse pra mim”, etc. Enfim, essa ilustração foi para introduzir um assunto bastante interessante, porém não falado na maioria das vezes. O desrespeito “fingido” aos deficientes físicos.

Quando citei o fato ocorrido acima, não quis dizer que o ato daquelas mulheres foi um ato de desrespeito “fingido”. Acredito que esses tipos de atitudes não nos afetam de maneira alguma. Mas, sim quero destacar nesta postagem os atos contrários dessas mulheres. Pessoas que comentam sobre você em uma altura muito clara aos meus ouvidos, achando que não estou ouvindo. Já passei por uma situação seguinte: estava caminhando, quando me deparo com dois jovens conversando. Quando me aproximo dos mesmos, param de falar e ficam totalmente em silêncio (prestando atenção em cada detalhe em mim). Quando termino de passar por eles, começam a dar risadas extremamente exageradas. O que você acha que passa por nossas cabeças? É exatamente sobre essas atitudes que estou aqui destacando como erradas. Posso ser extremamente diferente, porém não sou extremamente engraçado ao ponto das pessoas darem risadas na minha frente.  Já ocorreram fatos assim que jovens apontam o dedo em minha direção, dão risadas e já ouvi diversos comentários totalmente inaproveitáveis.

Peço, com muita gentileza, tratem as pessoas com igualdade. Só não tenho tamanho, mas tenho tudo o que qualquer pessoa deseja e possui como ser humano.

Se quiser fazer algum tipo de comentário, faça com amor. Como as crianças fazem: “ai que homenzinho pequeno”; “olha o homem que pequeno” ou “oi, menininho”. Esses sim são comentários de extremo carinho. Ou comentários como às mulheres acima citadas: “olha que lindinho”; “ai que bonitinho”; “olha a roupinha dele”; “quero um desse pra mim”, etc.

TRATEM COM CONSIDERAÇÃO HUMANA. E NÃO COM CONSIDERAÇÃO SARCÁSTICA.

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